RJ: PEZÃO TORCE POR CHUVA PARA EVITAR "MEDIDAS DRÁSTICAS"
Para o governador, o Rio de Janeiro já passou por situações parecidas entre 2009 e 2011, quando ocupava o cargo de vice
Fernando Diniz
Direto de Brasília
28 Jan 201513h10
atualizado às 13h30
O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão,
disse nesta quarta-feira que vai “torcer muito” para chover e evitar a
adoção de medidas drásticas para economizar água. Após encontro com a
presidente Dilma Rousseff, o peemedebista disse viver uma situação “um
pouco melhor” que em outros Estados, mas considerou que nada pode ser
descartado se a estiagem se prolongar.
“A gente acredita e (vai) torcer muito que comece a
chover e torcer para que a gente não precise tomar outras medidas mais
drásticas”, disse o governador, depois do encontro no Palácio do
Planalto.
Ao contrário do governador Fernando Pimentel, que falou
abertamente no risco de racionamento, Pezão evitou adiantar medidas que
podem ser tomadas caso a crise se agrave. Segundo ele, o Rio de Janeiro
já passou por situações parecidas entre 2009 e 2011, quando era
vice-governador.
“Até abril e maio, se não chover, é um quadro grave para
este ano. Se continuar a estiagem, mais para frente vamos tomar as
medidas”, disse. Questionado sobre quais seriam as políticas adotadas,
falou apenas em campanhas institucionais.
"Aí nós vamos ver, aí eu vou ver. Estou começando a
estudar. Eu acho que com uma grande campanha institucional a gente já
poupa água", disse. “A população já vem economizando água.”
Pezão disse que foi convocado pela presidente para
detalhar a situação de abastecimento no Rio de Janeiro e não fez pedidos
específicos. Segundo o governador, Dilma foi “proativa” e se colocou à
disposição para ajudar com recursos. Com isso, o governo do Rio de
Janeiro deve intensificar o ritmo dos estudos para tirar do papel a
represa de Guapiaçu, que deve beneficiar a população de Itaboraí, São
Gonçalo e Niterói.
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