Luca bg
Luciene B. Gomes
E-mail: Luca-bg@hotmail.com
Nascida em Recife-Pernambuco, reside na cidade do Paulista/PE
Formação Acadêmica: Gestão em Marketing pela UNIP/IPESU - PE
Membro: Da Academia
de Letras e Artes do Paulista – ALAP, da União Brasileira de Escritores -
UBE - (Núcleo Paulista), da Sociedade dos Poetas Vivos de Olinda –
SPVO, e é Sócia da Liga Internacional de Escritores da Academia de
Letras PÊGASUS da Albânia
Obras publicadas:
Literaturas de Cordel: O beco, O carpinteiro, Sama (O Soldado do Rei
Davi), Caretinha e o Mercadinho Varejão entre outros...
Livros: “Antologia Paulista Nas Asas da Emoção II e III, ALAP.
“100 Sonetos
Pernambucanos” Vol.01, XI Antologia Poética da SPVO, Sociedade dos
Poetas Vivos de Olinda e Antologia Sensual “Bouquet de Desejos”.
Obras a serem
lançadas: Caminhos por onde Andei, e a literatura infantil: “As
Descobertas de Melina” Com a participação da irmã, e também escritora
Lucélia Gomes.
OLHOS QUE FAZ
SENTIR...
Os olhos inquietos passeiam
A procurar por um destino
Ao norte dos que desejam
Num olhar encontrar caminho...
São olhos livres e olhos vagos
Olhos tristes e olhos fardos
Do tempo que se perderam
Nos seus desertos caminhos
Olhos que voam como pássaros
Olhos que plantam em verdes pastos
Olhos que vagueiam pelas ruas inquietas
Olhos que brilham mesmo em noites incertas...
Olhos solitários em si mesmos
Olhos que invadem como a multidão
Olhos de vida e olhos de morte
Olhos que faz da vida canção...
MEU SILÊNCIO!
Haverá o momento e o silêncio acontecerá,
E por ele um dia todos irão passar;
Sem remédio e calado se manterá,
E aquele que viver irá contar
Quem dera! Dele pudesse fugir,
Seguir a vida sem ser controlado;
E não viver o calar desolado,
Até o fim e sem nada medir
Porque o silêncio embora doa,
Virá com tudo sem ser á toa,
Sem sequer pedir licença;
Devo ser apenas livre
Ir enfrente, para sempre...
Viver o silêncio, sem ser tolice...!
CAFUNDÓ
Nos becos estreitos do ar sombrio
Barracos em madeira, tetos de zinco
Por vidas inteiras, seguidas a finco
Olhar de esperança, frio e brio
Crianças que brincam para inocência
Num chão batido, poeira cinzenta
Chora o menino, a mãe alimenta
A pobreza insiste, faz referência
Dos cafundós da vida; passa gente
Passam vidas, meses, dias simplesmente
Rudimentos que mantém a essência
Em meio à violência, espalma o jaz
De entranhas que emanam clemência
Das esquinas que clamam paz
Leia mais: http://www.divulgaescritor.com/products/luciene-b-gomes-luca-bg-por-eduardo-garcia/
Enviado pelo Escritor Eduardo Garcia - via facebook
Nenhum comentário:
Postar um comentário