terça-feira, 3 de março de 2015

LITERATURA BRASILEIRA: A POETISA LUCIENE B. GOMES - POR EDUARDO GARCIA

Luciene B. Gomes - Luca bg - por Eduardo Garcia
Luca bg
Luciene B. Gomes

E-mail: Luca-bg@hotmail.com 

Nascida em Recife-Pernambuco, reside na cidade do Paulista/PE

Formação Acadêmica: Gestão em Marketing pela UNIP/IPESU - PE                      

Membro: Da Academia de Letras e Artes do Paulista – ALAP, da União Brasileira de Escritores - UBE - (Núcleo Paulista), da Sociedade dos Poetas Vivos de Olinda – SPVO, e é Sócia da Liga Internacional de Escritores da Academia de Letras PÊGASUS da Albânia

Obras publicadas: Literaturas de Cordel: O beco, O carpinteiro, Sama (O Soldado do Rei Davi), Caretinha e o Mercadinho Varejão entre outros...

 

Livros: “Antologia Paulista Nas Asas da Emoção II e III, ALAP.

 “100 Sonetos Pernambucanos” Vol.01, XI Antologia Poética da SPVO, Sociedade dos Poetas Vivos de Olinda e Antologia Sensual “Bouquet de Desejos”.

Obras a serem lançadas: Caminhos por onde Andei, e a literatura infantil: “As Descobertas de Melina” Com a participação da irmã, e também escritora Lucélia Gomes.

 

                                           OLHOS QUE FAZ SENTIR...                                                                                                                    

Os olhos inquietos passeiam

A procurar por um destino

Ao norte dos que desejam

Num olhar encontrar caminho...

 

São olhos livres e olhos vagos

Olhos tristes e olhos fardos

Do tempo que se perderam

Nos seus desertos caminhos

Olhos que voam como pássaros

 

Olhos que plantam em verdes pastos

Olhos que vagueiam pelas ruas inquietas

Olhos que brilham mesmo em noites incertas...

 

Olhos solitários em si mesmos

Olhos que invadem como a multidão

Olhos de vida e olhos de morte

Olhos que faz da vida canção...

 

MEU SILÊNCIO!

Haverá o momento e o silêncio acontecerá,

E por ele um dia todos irão passar;

Sem remédio e calado se manterá,

 

E aquele que viver irá contar

Quem dera! Dele pudesse fugir,

Seguir a vida sem ser controlado;

E não viver o calar desolado,

Até o fim e sem nada medir

 

Porque o silêncio embora doa,

Virá com tudo sem ser á toa,

Sem sequer pedir licença;

 

Devo ser apenas livre

Ir enfrente, para sempre...

Viver o silêncio, sem ser tolice...!

 

 

CAFUNDÓ

 

Nos becos estreitos do ar sombrio
Barracos em madeira, tetos de zinco
Por vidas inteiras, seguidas a finco
Olhar de esperança, frio e brio



Crianças que brincam para inocência
Num chão batido, poeira cinzenta
Chora o menino, a mãe alimenta
A pobreza insiste, faz referência



Dos cafundós da vida; passa gente
Passam vidas, meses, dias simplesmente
Rudimentos que mantém a essência



Em meio à violência, espalma o jaz
De entranhas que emanam clemência
Das esquinas que clamam paz


Leia mais: http://www.divulgaescritor.com/products/luciene-b-gomes-luca-bg-por-eduardo-garcia/

 

Enviado pelo Escritor Eduardo Garcia - via facebook

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