Postado por Magno Martins às 05:52
A
pedido da Procuradoria-Geral da República, o ministro Teori Zavascki,
do Supremo Tribunal Federal, autorizou uma operação de busca e apreensão
no gabinete do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Ele é
suspeito de se beneficiar do esquema de corrupção da Petrobras e está
entre os 50 investigados com inquéritos no Supremo. Cunha
aparece nos registros da Câmara como "autor" de requerimento que teria
sido usado para chantagear empresa. Segundo depoimento do doleiro
Alberto Youssef, em delação premiada, ele apresentou pedido para
investigar uma fornecedora da estatal que teria interrompido o pagamento
de propinas, a Mitsui.
Durante
a semana, Cunha acusou Rodrigo Janot de ter “opinião formada” sobre seu
caso. Ontem, o presidente da Câmara voltou a rechaçar a decisão do
procurador-geral da República de pedir ao STF que dê continuidade ao
inquérito sobre sua participação no esquema investigado pela Operação
Lava Jato.
"Ele
escolheu a mim e está insistindo na querela pessoal porque eu o
contestei. Virou um problema pessoal dele comigo", afirmou. Segundo
Cunha, no documento enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), ele
provou que as contribuições citadas foram feitas diretamente. "[Janot]
insiste e me escolheu para investigar. Ele coloca as situações que não
fazem parte do objeto inicial do Ministério Público baseado em matérias
jornalísticas para criar qualquer tipo de constrangimento. Não vai me
constranger. Estou absolutamente tranquilo", garantiu. (Portal BR 247)
Leia aqui reportagem do Estadão
Fonte: blog do magno martins
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