Entre as pessoas que conseguem escapar à lavagem cerebral da mídia mafiosa e monopolista, é cada vez mais reconhecido o papel político do juiz de 1ª instância Sérgio Moro na engrenagem Globo-Lava Jato-mercado que é quem verdadeiramente governa o país. Tanto que as últimas pesquisas indicam reprovação maior do que aprovação aos seus métodos, objetivos e práticas. Os procuradores da Santa Inquisição de Curitiba, os desembargadores do TRF-4 e o juiz Marcelo Bretas também descem ladeira abaixo no conceito da sociedade.
Contudo, depois da manobra processual do ministro Fachin, que, para impedir a liberdade de Lula, remeteu o pedido de suspensão da prisão para o plenário do STF, nada pode ser mais como antes. A lei vale para todos, menos para Lula. Todos podem ser ter seus casos apreciados pela segunda turma do STF, menos Lula. O povo brasileiro tem o direito de saber o que está por trás da chicana escandalosa de Fachin, que mereceu a condenação até mesmo de segmentos que não nutrem qualquer simpatia pelo ex-presidente.
O desafio dos democratas, agora, é como enfrentar, e se rebelar, contra as seguidas violações da Constituição por parte justamente de quem tem a obrigação legal e republicana de zelar por ela.
Se por um lado é de uma clareza solar que não há no horizonte nem sinal de que possamos viver uma conjuntura revolucionária no curto, médio ou longo prazos, o que de pronto descarta saídas fora do marco legal, também não bastam os protestos pontuais, embora contundentes, de parlamentares, juristas e lutadores políticos e sociais contra as sentenças e decisões de suas excelências marcadas pelo mais puro casuísmo politiqueiro.
Uma nação que permite que magistrados de tribunais superiores ajam dessa maneira sequer faz jus a ser reconhecida como nação. Em defesa do Brasil e do fiapo de democracia que nos resta é preciso submeter à execração pública, através de todos os espaços e instrumentos possíveis – parlamento, partidos do campo progressista, movimentos sociais, sindicatos, mídia contra-hegemônica, etc –, ministros que traem suas funções republicanas e fazem letra morta das garantias fundamentais previstas na Constituição.
Juízes da estirpe de Carmem Lúcia, Barroso, Fachin e Fux precisam entender de uma vez por todas que não estão acima da lei, que ao perseguir determinados políticos e partidos e proteger outros cobrem de lama aquela que deveria ser a mais alta corte do país e que, como não abrem mão da militância política e partidária, devem deixar o Supremo, se filiar a um dos 32 partidos políticos existentes no país e disputar eleiçõe
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