Mais de 700 profissionais foram
capacitados para a inclusão de crianças deficientes visuais na hora da
brincadeira
Após nove edições, o projeto da
Laramara “Brincar para Todos” abre suas inscrições para mais um ano de curso.
Com este projeto, a Laramara, de acordo com sua missão, pretende contribuir para a qualificação da prática pedagógica integradora, na organização e na ampliação de repertório dos educadores, discutindo questões sobre estereótipos acerca da deficiência/diferença; e colaborar com a filosofia que reconhece e aceita a diversidade na vida em sociedade.
Com cinco aulas ministradas aos sábados, o projeto é gratuito e atende 150 educadores por edição.
Para participar da próxima, que começa dia 27 de julho,
na sede da Laramara, é preciso se inscrever na Diretoria Regional de Educação
mais próxima da escola em que o educador trabalha, entre 22 e 26 de julho.
Últimas edições
De 2009 a 2018, 790 professores concluíram o curso que é oferecido anualmente, provenientes de unidades escolares da cidade de São Paulo, entre CEIs (Centro Educação Infantil), EMEIs (Escola Municipal de Educação Infantil) e EMEEs (Escola Municipal de Educação Especial), bem como representantes de DREs (Diretorias Regionais de Educação) e CEFAIs (Centros de Formação e Apoio à Inclusão).
De 2009 a 2018, 790 professores concluíram o curso que é oferecido anualmente, provenientes de unidades escolares da cidade de São Paulo, entre CEIs (Centro Educação Infantil), EMEIs (Escola Municipal de Educação Infantil) e EMEEs (Escola Municipal de Educação Especial), bem como representantes de DREs (Diretorias Regionais de Educação) e CEFAIs (Centros de Formação e Apoio à Inclusão).
Durante as aulas, os educadores são imersos em discussões sobre o papel da brincadeira no desenvolvimento infantil, como criar um plano de ação para proporcionar a aplicabilidade e a socialização do conhecimento em suas unidades educacionais e até mesmo aprendem como confeccionar brinquedos que podem ser utilizados por todas as crianças, bem como outras estratégias de ação pedagógica com os alunos com deficiência visual.
“Acreditamos que mais de cinco mil crianças já foram impactadas pelo projeto, com deficiência visual ou não”, diz Daniela do Val, fonoaudióloga e coordenadora do projeto. “Afinal, cada professor que passa pelo projeto atinge pelo menos 30 crianças em sua sala de aula, passando esses ensinamentos a diante”, explica.
“A mudança maior foi na minha forma de olhar e ver as possibilidades”, conta Christiane Giglio Barbi, educadora que participou da última edição do curso. “Me sinto privilegiada em ter este despertar.
Minhas crianças e pais foram
envolvidos de tal forma que até o fim do ano as ‘sucatas e ideias’ não pararam
de chegar”, divide.
A professora conta que, após participar do projeto,
percebeu que é possível unir todas as crianças com brinquedos que exploram
outros sentidos que não o visual. “Com eles a criança pode explorar as diversas
formas, grandezas e texturas. Além de incentivar a inclusão dos pequenos com
deficiência visual, é possível diminuir os custos dos brinquedos utilizando
objetos que as pessoas têm em casa ou na escola”, explica Christiane.
História do projeto
Brincar Feliz foi o primeiro nome do projeto, que nasceu em 2002 na Laramara, com o desejo de proporcionar às crianças de creches e escolas de educação infantil a oportunidade de conhecer e usufruir os espaços lúdicos da instituição junto com as crianças com deficiência visual.
Brincar Feliz foi o primeiro nome do projeto, que nasceu em 2002 na Laramara, com o desejo de proporcionar às crianças de creches e escolas de educação infantil a oportunidade de conhecer e usufruir os espaços lúdicos da instituição junto com as crianças com deficiência visual.
De 2002 a 2007 o
trabalho de capacitação foi realizado com aproximadamente 116 creches e escolas
de educação infantil de São Paulo.
Em 2006/07 o trabalho ganhou um novo tema:
“Brincar Para Todos”, em função do lançamento do livro homônimo, escrito pela
professora e presidente da Associação, Mara Siaulys. Em parceria com a
Secretaria da Educação da Cidade de São Paulo, desde então, seu principal
objetivo é esclarecer o maior número de escolas de educação infantil sobre
questões ligadas ao brincar e à deficiência visual para facilitar a inclusão, a
interação e o conhecimento, por meio do acesso a materiais, palestras, oficinas
e visitas à instituição.
Sobre a Laramara
Instituição com 27 anos de atividade, a Laramara é uma organização da sociedade civil com atuação na causa da pessoa com deficiência visual, sendo centro de referência na América Latina no desenvolvimento e na pesquisa na área.
Instituição com 27 anos de atividade, a Laramara é uma organização da sociedade civil com atuação na causa da pessoa com deficiência visual, sendo centro de referência na América Latina no desenvolvimento e na pesquisa na área.
Realiza atendimento especializado nas áreas socioassistencial
e socioeducativas com ações complementares e atividades específicas, com foco
na aprendizagem e desenvolvimento das pessoas com deficiência visual. A Laramara trouxe
para o Brasil a fabricação da máquina Braille e da bengala, indispensáveis para
a autonomia da pessoa cega ou com baixa visão.
Existem diversas formas de fazer parte das atividades da instituição, seja pelo voluntariado ou por doações. É possível doar por meio da central de captação ou também pelo site http://laramara.org.br/doe/, e o cidadão pode escolher qualquer quantia para ajudar. Para quem mora em São Paulo, também é possível escolher a Laramara para receber doações automáticas por meio da nota fiscal paulista.
Informações para a imprensa:
Sandra Tacla, Camila Hirano e Isadora de Almeida
Tacla Consultoria de Comunicação
Tel.: (11) 3842-4235 ou 98288-0505
Sandra Tacla, Camila Hirano e Isadora de Almeida
Tacla Consultoria de Comunicação
Tel.: (11) 3842-4235 ou 98288-0505
Informações para a imprensa:
Tacla Consultoria de Comunicação
Sandra Tacla – sandratacla@tacla.net
Tel.: (11) 3842-4235 ou 98288-0505
Parabéns, Christiane Giglio Barbi, Pelo seu impenho e profissionalismo. Sua dedicação e inconfundível.
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