quarta-feira, 6 de março de 2013

O FUTEBOL E A POLÍTIC A.



É inquestionável a melhora do Brasil com a sequência de FHC, Lula e Dilma no Paláciio do Planalto. Agora, PT e PSDB têm duelado para saber quem fez o país avançar mais. Esse debate só interessa aos políticos. Petistas e tucanos fariam melhor se refletissem sobre o que preocupa os brasileiros no dia a dia. Por exemplo, a persistência de um certo bolsão de incivilidade e intolerância entre torcidas de futebol nos estádios e em suas redondezas. A violência das torcidas não é exclusiva dos brasileiros, mas o país poderia dar o exemplo para o mundo. Essa não parece ser uma preocupação de quem comanda o país, pois nenhuma política eficaz foi adotada por tucanos ou petistas nas últimas décadas. Agora, os brasileiros chegaram ao paroxismo. Exportaram a violência. Há indícios de que foram torcedores do Corinthians os responsáveis pela morte de um boliviano de 14 anos durante um jogo no país viziO amor pelo futebol é uma das marcas mais vibrantes da cultura brasileira. Os jogos da seleção nacional são um dos raros momentos em que o país parece virar uma nação. Ao mesmo tempo, fãs desse esporte --as chamadas torcidas organizadas-- demonstram seus instintos mais primitivos quando assistem a um jogo Um levantamento do jornal "Lance" em 2012 indicava que a violência ligada ao futebol já havia provocado 191 mortes no Brasil desde 1988. A maioria, jovens de até 30 anos.Vou a estádios desde os anos 70. A situação só piora. Governadores, deputados,senadores,prefeitos e a presidente da República têm o dever de propor políticas eficazes que reduzam esse tipo de violência. Até ontem, apenas o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, havia manifestado pesar pela morte do jovem boliviano. É pouco. E demonstra como a política está desconectada da vida real das pessoas.



 

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