Margarett Leite, Lucélia Gomes e Cláudio Lima.
O cine teatro Paulo Freire, único espaço público para artes
cênicas da cidade do Paulista, localizada na região metropolitana norte do
Recife, encontra-se em péssimas
condições de conservação: o teto está
descascado, paredes largando o reboco,
cortinas velhas e remendadas, cadeiras desconfortáveis, banheiros
quebrados, iluminação insuficiente.
Como se não bastasse o descaso da prefeitura local na
manutenção do teatro, o ex-prefeito, Yves Ribeiro, do PSB, assinou um comodato
cedendo por vinte e cinco anos, o imóvel anexo, para as instalações do
T.R.E.-PE.
Os artistas da cidade foram surpreendidos pela ocupação do
anexo do imóvel - que era utilizado para camarins, ensaios, cursos de música,
dança e artes cênicas - e realizaram um
ato de protesto em frente ao teatro e caminharam em passeata até a sede da
prefeitura local, onde reivindicaram a anulação do comodato com o T.R.E.-PE e a
urgente reforma do imóvel.
Durante o ato, alguns alunos do curso de dança fizeram uma
apresentação na rua, em protesto por não haver mais lugar para ensaios.
Alguns artistas, criticaram a postura do Secretário municipal
de Cultura, Felipe Andrade, conhecido como Felipe do Veneza e do Diretor de
Cultura, Carlinhos Kaetés, que nos eventos realizados pela prefeitura,
contratam artistas de renome nacional,
pagando “cachês”milionários, enquanto os artistas da cidade são desprezados
pelo poder municipal.
Foi notada uma falha na mobilização do ato e a ausência dos
artistas mais destacados da cidade. Alem do Vinicius Melo e outros atores,
dançarinos e músicos, estiveram presentes a escritora e poetisa, representante
da UBE, secção PE. Margarett Leite, a poetisa, Lucélia Gomes, da Academia de
Letras e Artes de Paulista, o senhor Gilberto, da Associação dos Aposentados de
Paulista, membros do movimento Paulista de Verdade, Cintia Olivier, do
Movimento de Resistência Cultural de Pernambuco, e representantes do blog do
Antonio Assis e do blog do Cláudio Lima.
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