Documentos vindos da Suíça revelam que conta
conhecida como "Marília", aberta no Multi Commercial Bank, em
Genebra, movimentou somas milionárias para subornar homens públicos e conseguir
vantagens para as empresas Siemens e Alstom nos governos do PS
Claudio
Dantas Sequeira e Pedro Marcondes de Moura
Na edição da semana passada, ISTOÉ revelou quem
eram as autoridades e os servidores públicos que participaram do esquema de
cartel do Metrô em São Paulo, distribuíram a propina e desviaram recursos para
campanhas tucanas, como operavam e quais eram suas relações com os políticos do
PSDB paulista.
Agora, com base
numa pilha de documentos que o Ministério da Justiça recebeu das autoridades
suíças com informações financeiras e quebras de sigilo bancário, já é possível
saber detalhes do que os investigadores avaliam ser uma das principais contas
usadas para abastecer o propinoduto tucano. De acordo com a documentação obtida
com exclusividade por ISTOÉ, a até agora desconhecida “conta Marília”, aberta
no Multi Commercial Bank, hoje Leumi Private Bank AG, sob o número 18.626,
movimentou apenas entre 1998 e 2002 mais de 20 milhões de euros, o equivalente
a R$ 64 milhões. O dinheiro é originário de um complexo circuito financeiro que
envolve offshores, gestores de investimento e lobistas.
Uma análise
preliminar da movimentação da “conta Marília” indica que Alstom e Siemens
partilharam do mesmo esquema de suborno para conseguir contratos bilionários
com sucessivos governos tucanos em São Paulo. Segundo fontes do Ministério
Público, entre os beneficiários do dinheiro da conta secreta está Robson
Marinho, o conselheiro do Tribunal de Contas que foi homem da estrita confiança
e coordenador de campanha do ex-governador tucano Mário Covas. Da “Marília”
também saíram recursos para contas das empresas de Arthur Teixeira e José
Geraldo Villas Boas, lobistas que serviam de intermediários para a propina paga
aos tucanos pelas multinacionais francesa e alemã.
Agora, com base
numa pilha de documentos que o Ministério da Justiça recebeu das autoridades
suíças com informações financeiras e quebras de sigilo bancário, já é possível
saber detalhes do que os investigadores avaliam ser uma das principais contas
usadas para abastecer o propinoduto tucano. De acordo com a documentação obtida
com exclusividade por ISTOÉ, a até agora desconhecida “conta Marília”, aberta
no Multi Commercial Bank, hoje Leumi Private Bank AG, sob o número 18.626,
movimentou apenas entre 1998 e 2002 mais de 20 milhões de euros, o equivalente
a R$ 64 milhões. O dinheiro é originário de um complexo circuito financeiro que
envolve offshores, gestores de investimento e lobistas.
Uma análise
preliminar da movimentação da “conta Marília” indica que Alstom e Siemens
partilharam do mesmo esquema de suborno para conseguir contratos bilionários
com sucessivos governos tucanos em São Paulo. Segundo fontes do Ministério
Público, entre os beneficiários do dinheiro da conta secreta está Robson
Marinho, o conselheiro do Tribunal de Contas que foi homem da estrita confiança
e coordenador de campanha do ex-governador tucano Mário Covas. Da “Marília”
também saíram recursos para contas das empresas de Arthur Teixeira e José
Geraldo Villas Boas, lobistas que serviam de intermediários para a propina paga
aos tucanos pelas multinacionais francesa e alemã.(...)
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