O secretário
regional dos Assuntos Sociais, Francisco Ramos, disse hoje que os governos da
República e Regional estiveram "em contacto quase permanente" sobre a
evolução dos fogos que afetam a Região desde a madrugada de sexta-feira.
"Nós
estivemos em contacto muito próximo, quase permanente com o Governo da
República nomeadamente em termos de Proteção Civil", afirmou, em
conferência de imprensa
De acordo com
Francisco Ramos, as autoridades nacionais perguntaram ao Governo Regional se
precisava de algum apoio.
Mas "nós com
os meios próprios que tínhamos disponíveis conseguimos dar conta da
situação", referiu.
"Agradecemos
obviamente toda a ajuda que nos foi disponibilizada pelo Governo da
República", acrescentou.
Francisco Ramos
reiterou que foram encaminhados, no âmbito da operação de evacuação do Hospital
dos Marmeleiros, 138 doentes para o RG3 e 61 para o Hospital Dr Nélio Mendonça
e que serão reencaminhados a partir das 08:00 horas de domingo para o Hospital
dos Marmeleiros.
Referiu que foram
mandadas para pensões 17 pessoas e que dez habitações no Monte "foram alvo
de incêndio mas estamos a fazer a avaliação".
"Os incêndios
diminuíram de intensidade mas é preciso atenção aos reacendimentos (…) mas a
nota é de se caminhar para uma situação de normalidade", concluiu.
O presidente do
Serviço Regional de Proteção Civil (SRPC), coronel Luís Néri, salientou haver
duas frentes que merecem maior atenção nomeadamente as zonas do Lombo dos
Aguiares, Curral Velho e Estrela nas zonas altas de Santo António e nas partes
altas de São Roque.
Disse ainda
merecerem preocupação as zonas do Terreiro da Luta e das Babosas enquanto no
Monte, Galeão e Lombo do Jamboeiro "as operações são de rescaldo e de
vigilância aos reacendimentos".
Luís Néri realçou
que a preocupação que se manteve prioritária na sexta-feira designadamente o
interface floresta/zona urbanizada "já não se coloca hoje" porque
"as áreas mais urbanizadas ficaram com a sua área florestal junto dela
queimada e por isso já só estamos mais preocupados com os reacendimentos".
"Hoje, em
princípio, a preocupação incidirá mais sobre a área florestal", admitiu.
Reconheceu que a
intensidade do vento e do calor serão problemas no combate destes incêndios que
afetam as zonas montanhosas do concelho do Funchal desde as 02:30 horas de
sexta-feira e que já provocaram destruição e prejuízos em habitações em
terrenos agrícolas, dizimou zonas de floresta e afetou cabos de energia elétrica
e de comunicações.
O presidente do
SRPC referiu ainda que foram assistidas algumas pessoas devido à inalação de
fumo no Hospital Dr Nélio Mendonça mas não soube precisar o número tendo também
o secretário regional acrescentado que as pessoas assistidas não apresentavam
situações de gravidade.
No terreno estão
mais de 100 operacionais entre bombeiros, Cruz Vermelha Portuguesa, PSP,
Policia Florestal e entidades da Segurança Social assim como 35 viaturas de
apoio ao combate dos incêndios.
*Este artigo foi
escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado pela agência Lusa
Fonte: Google –
Noticias de portugal

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