No sistema capitalista, tudo, ou quase tudo, gira em torno de
interesses pessoais e financeiros. Predomina a lógica do Gerson: “levar
vantagem em tudo!” Na política é o que mais vemos.
Vivemos numa
democracia representativa, onde os
representantes do povo nos parlamentos, e no poder executivo, para
conseguirem se elegerem investem verdadeiras fortunas. As eleições
para cada cargo têm o seu preço. Já dizia um político, raposa velha da política,
no estado da Bahia, que eleição é uma decisão das elites. Ou seja, ganha
eleição aquele que é protegido pelas classes dominantes, que investem em seus
candidatos preferidos, para depois de eleitos, esses políticos resarcirem as
fortunas empregadas em suas campanhas, através da defesa dos interesses desses
empresários, diante os órgãos públicos. Quem paga mesmo é a sociedade. A
maioria das empresas que fazem “doações”
para campanhas eleitorais, depois são ressarcidas por diversas formas: Licitações
fraudulentas; superfaturamento e má qualidade nas obras e nos serviços
prestados à sociedade e, a dedução de uma parte desses valores através do imposto de renda.
E o povo? Não é através da vontade soberana dos eleitores que
esses políticos são eleitos? Ah, a maioria do povo é usada como massa de
manobra e como se fossem “marionetes” fazem a vontade dos poderosos.
As classes dominantes,
e os políticos pilantras, vigaristas,
iludem as “massas” populares, por meio da manipulação através dos meios de
comunicações e pela oferta de favores, do assistencialismo e das promessas
mentirosas. A grande maioria da população não entendem nada de política e dizem
que odeiam política. Não sabem que tudo
depende das decisões políticas. Cabem aos partidos políticos ditos populares e,
aos sindicatos, às associações de moradores e aos professores, politizarem e
conscientizarem a população sobre a importância do estudo, da compreensão e, da
participação na vida política, para o pleno exercício da cidadania. Mas,
infelizmente, poucas dessas organizações e poucos professores cumprem com o seu papel.
No sistema capitalista
as eleições são um circulo vicioso. A presidenta Dilma Roussefeth, pretende
fazer uma reforma política para proibir empresas de fazer doações para
campanhas eleitorais, se a proposta dela for aprovada pelo congeresso nacional,
sera um grande passo para acabar com esse tipo de corrupção. A Presidenta,
também pretende convocar uma constituinte
específica com a participação da sociedade, para discutir vários temas da
reforma política, no entanto, depende muito de uma grande mobilização popular capaz de pressionar o Congresso
Nacional para aprovar o projeto de Lei
da presidenta. Sabemos que os congressistas por sí só, não desejam mudar nada, porque a maioria
dos parlamentares foram eleitos com o
financiamento de grandes empresas. Na posse da Presidenta Dilma Roussefeth,
o presidente do Congresso nacional, o
Senador Alagoano, Renan calheiros, foi enfático em afirmar que é favoravel a
uma reforma política, sim, mas, totalmente elaborada pelo Congresso e apenas
refrendada pelo povo! Ou seja, para eles, ao povo cabe apenas dizer, sim, ou
não!
No próximo ano teremos eleições municipais, para Prefeitos e
Vereadores. No entender desse articulista, as eleições municipais são as mais
corruptas! É, através dela que nasce toda corrupção política! A maioria
dos Prefeitos eleitos loteiam as
secretarias com as empresas que financiaram
as suas campanhas e as campanhas dos
seus Vereadores Preferidos. Para cada secretaria o Prefeito loteia uma empresa.
E assim, se 14 Empresas “doaram” para a campanha majoritária, cada uma delas
será a responsável pela prestação de serviços
para uma determinada secretaria. Também é comum aos Prefeitos
superlotarem as Secretarias de cargos comissionados para comtemplarem os cabos
eleitorais de candidatos a Vereadores. E no dia das eleições, burlam a Lei, com
a contratação de milhares de “bocas de urnas”, que é nada mais do que uma
maneira disfarçada de compra de votos. Infelizmente os TREs, não dispôem de
milhares de funcionários para fazer a fisacalização e o que nós vemos nas ruas
é um verdadeiro acinte à democracia.
E, porque a maioria
dos eleitores não repudiam essa prática criminosa de alguns candidatos
vigaristas que lhe oferecem dinheiro ou outra vantagem em troca do voto?
Depois de eleitos esses políticos vigaristas esquecem-se das suas promessas feitas durante as campanhas
e se afastam do povo.
Responda a nossa enquete:
na sua opinião quem é mais nocivo para a sociedade, o eleitor que se deixa corromper ou, o político ladrão dos recursos públicos e da consciência do povo?
Participe do grupo – blog do cláudio lima – e faça o seu
comentario, ou, vote:
1 – se você acha que o eleitor que se deixa corromper é mais nocivo para a
sociedade;
2 – se você acha que o político ladrão é mais nocivo para a sociedade.
Obs.: No dia 31 de Janeiro, do ano em curso, sortearemos um
brinde surpresa para um dos participantes da nossa enquete.
Agradecemos desde já, pela sua participação.
Escrito por Cláudio Lima.

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