
Poesias de uma maneira mais forte do que o Autor mostrou no anterior, versos que mostram uma parte da sua vida, onde surgem os sentimentos de fé e renovação.
Trabalhando entre rimas e metáforas, aparecem as inversões (hipérbatos) e os sonetos mostram-se mais uma vez, reflexões afloram.
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SONETO DA LUA
Na noite cálida das quimeras
vejo-a calma no remanso,
que anuncia o manto do ocaso
a lua simples em seu descanso.
De luz tênue e roubada
no firmamento aparece inerte,
do sol emana a luz tirada
que por toda a terra ela verte.
Sem vida própria, não
obstante
a vida dá, e onde os amantes
no azul cenário veneram.
Extasiados no céu olham
e sem pudor, calmos e
despossuídos se entregam.
DESGOSTO
Choras por quê?
Deságua no teu lenço,
enxuga o teu rosto,
deixa-o ir, porque ao ir-se,
com ele a tristeza se vai;
e em sentido contrário
no mesmo caminho,
quando menos esperas,
outro amor encontrarás.
Enviado por Luís Eduardo Garcia Aguiar - via facebook
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