Iphan tomba seis jardins de Burle Marx no Recife
O paisagista Roberto Burle Marx assina 39 projetos de jardins públicos e particulares na cidade, de 1935 até 1990
Da Editoria Cidades
O paisagista levou a vegetação da caatinga para a Praça Euclides da Cunha, na Madalena
Foto: Diego Nigro/JC Imagem
O Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural aprovou
nesta sexta-feira (11), por unanimidade, o tombamento de seis jardins
públicos criados pelo paisagista Roberto Burle Marx (1909-1994) na
cidade do Recife. Com a decisão, as áreas passam a ser reconhecidas como
jardins históricos e não podem ser descaracterizadas. Qualquer
intervenção nas praças precisam de autorização do Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Por determinação do Conselho Consultivo do Iphan estão protegidos os
jardins das Praças de Casa Forte, do Derby, Euclides da Cunha (defronte
ao Clube Internacional, na Madalena), Faria Neves (na frente do Parque
Estadual Dois Irmãos), Ministro Salgado Filho (acesso ao aeroporto, no
Ibura) e da República, incluindo os jardins do Palácio do Campo das
Princesas, no bairro de Santo Antônio.
As áreas serão inscritas nos quatro livros de tombo do Iphan:
Histórico, Belas Artes, Etimológico e Paisagístico. “É um dia histórico”
afirma a secretária de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Recife, Cida
Pedrosa. Ela acompanhou a reunião, em Brasília, com a arquiteta Ana
Rita Sá Carneiro, coordenadora do Laboratório da Paisagem da
Universidade Federal de Pernambuco. O tombamento foi solicitado pela
laboratório, em 2008. “A espera valeu a pena”, comemora Ana Rita,
pesquisadora da obra de Burle Mar
Fonte: Jornal do Comercio
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