Uma derrota pode complicar a situação do técnico Ricardinho (Foto: Rodrigo Sales/Cortesia)

 

Rômulo Alcoforado/FolhaPE

 

São quatro derrotas em cinco jogos. Apenas três pontos somados em 15 possíveis. A 19ª posição na Série B. Campanha que, convenhamos, é muito ruim para uma equipe do porte do Santa Cruz. E sempre que acontece algo desse tipo, o técnico fica ameaçado. Não é diferente desta vez. A partida de hoje, entre Cobra Coral e Luverdense/MT, em Lucas do Rio Verde, às 16h30, no estádio Passo das Emas, é decisiva para a permanência de Ricardinho no comando do Tricolor. Caso não obtenha uma vitória, o treinador corre sério risco de ficar sem emprego.

 

Para não repetir as últimas três derrotas, Ricardinho decidiu mudar a equipe. Mas as mexidas não são tão radicais quanto as cinco da partida anterior. Pelo contrário: a julgar pelo que aconteceu nos treinos antes da partida, ele só vai substituir um jogador. Nathan sai para a entrada de Marlon. Claro que os jogadores não fazem a mesma função. Um é atacante, outro é lateral-esquerdo. Mas o mais curioso é que isso não significa que o time vai jogar em esquema tático diferente do duelo com o Paysandu/PA.

 

Acontece que, naquele confronto, Nathan – que é atacante – jogou como meia aberto pela esquerda. Na prática, o Santa foi no 4-2-3-1, com o “Cachorrão” formando o trio de meias junto com Daniel Costa e João Paulo. Anderson Aquino fazia a referência na frente. No jogo de hoje, Marlon vai para a lateral esquerda e “empurra” Lúcio, que estava fazendo a ala, mais para frente. O experiente atleta vai ocupar exatamente o lugar deixado por Nathan como meia-esquerda.

 

DESPEDIDA – Sandro Barbosa está fora do Santa Cruz. A principal razão para a saída do agora ex-coordenador de futebol tricolor foram os atritos com o técnico Ricardinho, que o próprio dirigente revelou à imprensa. As cobranças do comandante por melhores condições de trabalho e os pedidos de salários em dia acabaram minando a relação dos dois. Barbosa acreditava que o treinador deveria “abraçar a causa” e entender que o clube tem restrições financeiras que o impedem de proporcionar melhor estrutura e pagamentos corretos.

 

Fonte:  Blog de Primeira  - Folha de PE