Publicado por William Tavares, em 6.06.2015 às 08:00
Uma derrota pode complicar a situação do técnico Ricardinho (Foto: Rodrigo Sales/Cortesia)
Rômulo Alcoforado/FolhaPE
São quatro derrotas em cinco jogos. Apenas três pontos somados em 15
possíveis. A 19ª posição na Série B. Campanha que, convenhamos, é muito
ruim para uma equipe do porte do Santa Cruz. E sempre que acontece algo
desse tipo, o técnico fica ameaçado. Não é diferente desta vez. A
partida de hoje, entre Cobra Coral e Luverdense/MT, em Lucas do Rio
Verde, às 16h30, no estádio Passo das Emas, é decisiva para a
permanência de Ricardinho no comando do Tricolor. Caso não obtenha uma
vitória, o treinador corre sério risco de ficar sem emprego.
Para não repetir as últimas três derrotas, Ricardinho decidiu mudar a
equipe. Mas as mexidas não são tão radicais quanto as cinco da partida
anterior. Pelo contrário: a julgar pelo que aconteceu nos treinos antes
da partida, ele só vai substituir um jogador. Nathan sai para a entrada
de Marlon. Claro que os jogadores não fazem a mesma função. Um é
atacante, outro é lateral-esquerdo. Mas o mais curioso é que isso não
significa que o time vai jogar em esquema tático diferente do duelo com o
Paysandu/PA.
Acontece que, naquele confronto, Nathan – que é atacante – jogou como
meia aberto pela esquerda. Na prática, o Santa foi no 4-2-3-1, com o
“Cachorrão” formando o trio de meias junto com Daniel Costa e João
Paulo. Anderson Aquino fazia a referência na frente. No jogo de hoje,
Marlon vai para a lateral esquerda e “empurra” Lúcio, que estava fazendo
a ala, mais para frente. O experiente atleta vai ocupar exatamente o
lugar deixado por Nathan como meia-esquerda.
DESPEDIDA – Sandro Barbosa está fora do Santa Cruz. A
principal razão para a saída do agora ex-coordenador de futebol
tricolor foram os atritos com o técnico Ricardinho, que o próprio
dirigente revelou à imprensa. As cobranças do comandante por melhores
condições de trabalho e os pedidos de salários em dia acabaram minando a
relação dos dois. Barbosa acreditava que o treinador deveria “abraçar a
causa” e entender que o clube tem restrições financeiras que o impedem
de proporcionar melhor estrutura e pagamentos corretos.
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