domingo, 8 de maio de 2016

Humberto: Se Cunha delatar, governo Temer acaba no mesmo dia

Temer volta atrás e planeja Ministério semelhante ao atual

:

Depois de ensaiar um recuo e voltar a falar em montar um ministério enxuto com "notáveis", o vice-presidente Michel Temer (PMDB) retornou à composição da sua equipe de ministros semelhante à forma atual, atendendo a indicações de partidos e com caráter fisiologista; à exceção das siglas que hoje estão na oposição, o que se vê é uma configuração semelhante à atual — inclusive com nomes iguais —, tanto em número quanto em representatividade dos partidos que oferecem apoio em troca de cargos; para conter a insatisfação do PMDB da Câmara, a sigla terá três pastas; também devem retornar ao governo ex-ministros de Dilma como Hélder Barbalho, do PMDB, e Gilberto Occhi, do PP

PERNAMBUCO 247

Humberto: Se Cunha delatar, governo Temer acaba no mesmo dia

:
O líder do governo no Senado, Humberto Costa (PT), avalia que se Eduardo Cunha (PMDB) decidir fazer delação premiada na Operação Lava Jato, o eventual governo de Michel Temer terá vida curta; Cunha foi afastado da presidência da Câmara pelo Supremo Tribunal Federal na semana passada e também está impedido de exercer o mandato de deputado federal

ECONOMIA

Mais um recuo: Temer desiste da independência do BC

:
O vice-presidente Michel Temer não irá mais patrocinar o projeto de autonomia do Banco Central, em seu eventual governo; apesar de ser de autoria de Romero Jucá e de contar com a boa vontade de Renan Calheiros, a medida divide aliados, entre eles o PSDB; o projeto antes era prioritário em um contexto de desconfiança com a equipe econômica, mas Henrique Meirelles na Fazenda acredita-se que poderá ser engavetado sem problemas

PODER

Freire quer que Senado atropele leis e apresse julgamento de Dilma

:
O deputado federal e presidente do PPS, Roberto Freire, que é cotado para um ministério no eventual governo Michel Temer, defende que, sendo a presidente Dilma Rousseff afastada do cargo, o Senado não espere até 180 dias para marcar o julgamento definitivo da perda ou não do mandato presidencial; "O Senado deve fazer isso quase de imediato. Se for afastada, a presidente não tem que dar mais nenhum pitaco. Não tem que fazer nada. Está afastada. Como é que alguém de bom senso pode imaginar ter um presidente afastado, conspirando, enquanto o Senado demora para marcar o julgamento? Mesmo com o poder diminuído, afastada, ela vai ficar criando problemas", alega

TEREZA CRUVINEL

Com brigas no bloco do golpe, Temer agora diz que será interino

:
"Michel Temer ainda nem tomou posse e já enfrenta brigas entre os aliados por espaços em seu virtual futuro governo", diz a colunista Tereza Cruvinel, que cita várias disputas regionais pelos cargos federais nos estados; "Além disso, Temer enfrenta o problema da sucessão na presidência da Câmara. Para ganhar tempo e contornar a dor do parto, ele agora mudou o discurso. Já não fala como presidente de fato e definitivo mas lembra aos aliados que é interino e que o governo a ser montado agora será provisório"

EDUARDO GUIMARÃES

Cunha chantageou para aprovar o golpe?

:
Quem levanta a questão é Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania; "A chantagem foi amplamente usada por Cunha. E para variados fins. Além de chantagear o PT com o impeachment de Dilma para que o partido não votasse pela abertura de seu processo de cassação na Câmara, o agora ex-presidente da Casa chantageou parlamentares de outros partidos", diz ele; "O questionamento dos atos de Cunha no STF permite, portanto, que aquela Corte anule todos os atos do ex-presidente da Câmara que possam ter prevalecido ao custo de estratégias como chantagem, intimidação, suborno e outros meios ilícitos de levar parlamentares a votarem como ele queria"

TOCANTINS 247

Dilma: Não sou dura. Sou honesta. É diferente

Roberto Stuckert Filho/PR:
A presidente Dilma Rousseff participou, neste sábado (7), da inauguração da unidade de Pesca e Aquicultura da Embrapa em Palmas (TO); no evento, ela afirmou que vai continuar lutando contra o pedido de impeachment; "Querem o impeachment porque não gostam de onde eu faço minhas escolhas para gastar o dinheiro, em prol do povo. Como eu não tenho contas no exterior, não recebi dinheiro de propina, nem de corrupção. Aliás, falam que eu sou uma pessoa dura. Não sou uma pessoa dura. Sou uma pessoa honesta. É diferente", disse; "Eu não pratiquei crime", ressaltou; segundo ela, o impeachment "é uma tentativa de fazer uma eleição indireta para colocar no governo uma pessoa que não tem voto suficiente para lá chegar"; "Se querem fazer um julgamento político do meu governo recorram ao povo brasileiro e não ao impeachment", afirmou; "Eu irei resistir", completou

Às vésperas da votação no Senado, vazam trechos de uma delação de Marcelo Odebrecht, preso há quase um ano, em que ele acusa o ex-ministro Guido Mantega e o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, de vincular empréstimos do BNDES a doações de campanha; ele também disse que a presidente Dilma Rousseff teria atuado para livrar da prisão os empreiteiros envolvidos no esquema investigado pela Operação Lava Jato 

Compartilhado do Brasil 247

Nenhum comentário:

Postar um comentário