sexta-feira, 13 de maio de 2016

"MULHERES GUERREIRAS" - DEPUTADA FEDERAL JANDIRA FEGHALI


Jandira Feghali (Curitiba[1] , 17 de maio de 1957) é uma médica, política e sindicalista brasileira, integrante do Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Construiu sua carreira política pelo estado do Rio de Janeiro. Tem dois filhos


Formação


Na adolescência, foi baterista da banda Los Panchos Villa, juntamente com o irmão Ricardo Feghali, integrante do grupo Roupa Nova. Deixou a música para cursar a Faculdade de Medicina na Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Sua formação é como médica especialista em cardiopediatria (tratamento de doenças do coração de crianças).

 


Durante o curso, participou do Projeto Rondon, um programa assistencial instituído pelo regime militar.


Carreira política


Jandira Feghali entrou na política em 1981, ao ingressar nos quadros do PCdoB, passando logo a fazer parte do Comitê Central do partido, que nesta época ainda permanecia na clandestinidade.

 


Jandira passou a atuar no movimento sindical, chegando, em 1983, ao cargo de presidente da Associação Nacional dos Médicos Residentes, função de que saiu para dirigir o Sindicato dos Médicos, de 1984 a 1986. De 1985 a 1986, foi presidente da Associação dos Funcionários do Hospital Geral de Bonsucesso.

 


Em 1986, Jandira elegeu-se deputada estadual constituinte no Rio de Janeiro, exercendo o mandato de 1987 a 1991. Em 1990 foi eleita deputada federal pelo mesmo estado, sendo sucessivamente reeleita até hoje.

 



Jandira Feghali como membro da Câmara dos Deputados.


Desde 1994 é indicada pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), como uma das cem "cabeças do Congresso", e foi a única deputada do Rio de Janeiro a integrar esta lista em todos os anos.

 


Na Câmara, presidiu a Comissão Especial do Ano da Mulher e a Subcomissão de Assistência Farmacêutica do Congresso Nacional. Foi vice-presidente da Comissão que analisou o substitutivo do Senado à proposta de emenda à Constituição (PEC) que alterou o Sistema de Previdência Social e vice-presidente da Comissão de Legislação sobre Direitos Autorais.

 


Participou de várias CPIs, entre as quais a da Previdência Social, a de Esterilização de Mulheres, a de Mortalidade Materna no Brasil e a dos Planos de Saúde. Durante a CPI do Orçamento integrou a subcomissão de subvenções sociais.

 


É autora da lei que garante a cirurgia reparadora de mama em casos de câncer através de planos e seguros de saúde e da Emenda Constitucional que permite o duplo vínculo dos profissionais de saúde. Foi coordenadora da bancada feminina no Congresso Nacional de 1998 a 2004 e também vice-presidente da Frente Parlamentar da Saúde.

 


Em 2005 relatou o projeto de lei do poder executivo que cria mecanismos para coibir a violência doméstica contra a mulher, a lei Maria da Penha. A redação final é fruto do parecer apresentado por Jandira na comissão de mérito. É dela, ainda, o texto final da lei que concede licença maternidade à mãe adotante. É autora de 3 projetos já aprovados pela Câmara dos Deputados e em tramitação no Senado Federal: regionalização da programação artística, cultural e jornalística; fornecimento de bolsas de colostomia pelos planos e seguros de saúde; e o que regulamenta a produção e comercialização de matéria-prima, equipamento, material ou maquinário destinado a fabricação, acondicionamento, embalagem, controle de qualidade ou a qualquer outra fase visando à produção de medicamentos.

 


Foi secretária de Desenvolvimento Econômico da cidade de Niterói e secretária de Cultura da cidade do Rio de Janeiro.[quando?]

 


Na atuação como deputada federal votou a favor do Impeachment de Fernando Collor de Mello em 1992.

 

Fonte: Wikipédia a Enciclopédia livre


 



 

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