"MULHERES GUERREIRAS" - DEPUTADA FEDERAL JANDIRA FEGHALI
Formação
Na adolescência,
foi baterista da
banda Los Panchos Villa, juntamente com o irmão Ricardo Feghali,
integrante do grupo Roupa Nova. Deixou a música para
cursar a Faculdade de Medicina na Universidade
Estadual do Rio de Janeiro. Sua
formação é como médica especialista em cardiopediatria (tratamento de doenças
do coração de crianças).
Durante o curso,
participou do Projeto Rondon, um programa assistencial instituído pelo regime militar.
Carreira política
Jandira Feghali
entrou na política em 1981, ao ingressar nos quadros do PCdoB, passando logo a
fazer parte do Comitê Central
do partido, que nesta época ainda permanecia na clandestinidade.
Jandira passou a
atuar no movimento sindical, chegando, em 1983, ao cargo de presidente
da Associação Nacional dos Médicos Residentes, função de que saiu para dirigir
o Sindicato dos Médicos, de 1984 a 1986. De 1985 a 1986, foi presidente
da Associação dos Funcionários do Hospital Geral de Bonsucesso.
Em 1986, Jandira
elegeu-se deputada estadual constituinte no Rio de Janeiro,
exercendo o mandato de 1987 a 1991. Em 1990 foi eleita deputada federal pelo mesmo estado, sendo sucessivamente reeleita até hoje.
Desde 1994 é indicada pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), como uma das cem "cabeças do Congresso", e foi a única deputada do Rio de Janeiro a
integrar esta lista em todos os anos.
Na Câmara, presidiu a Comissão Especial do Ano da Mulher e a
Subcomissão de Assistência Farmacêutica do Congresso Nacional. Foi
vice-presidente da Comissão que analisou o substitutivo do Senado à proposta de
emenda à Constituição (PEC) que alterou o Sistema de Previdência Social e vice-presidente da Comissão de Legislação sobre Direitos Autorais.
Participou de
várias CPIs, entre as quais a da Previdência Social, a de Esterilização de
Mulheres, a de Mortalidade Materna no Brasil e a dos Planos de Saúde. Durante a
CPI do Orçamento integrou a subcomissão de subvenções sociais.
É autora da lei que garante a cirurgia
reparadora de mama em casos de câncer através de planos e seguros de saúde e da Emenda
Constitucional que permite o duplo vínculo dos profissionais de saúde. Foi
coordenadora da bancada feminina no Congresso Nacional de 1998 a 2004 e também
vice-presidente da Frente Parlamentar da Saúde.
Em 2005 relatou o projeto de lei
do poder executivo que cria mecanismos para coibir a violência doméstica contra a mulher, a lei Maria da Penha. A redação final é fruto do parecer apresentado por
Jandira na comissão de mérito. É dela, ainda, o texto final da lei que concede
licença maternidade à mãe adotante. É autora de 3 projetos já aprovados pela
Câmara dos Deputados e em tramitação no Senado Federal: regionalização da
programação artística, cultural e jornalística; fornecimento de bolsas de colostomia
pelos planos e seguros de saúde; e o que regulamenta a produção e
comercialização de matéria-prima, equipamento, material ou maquinário destinado
a fabricação, acondicionamento, embalagem, controle de qualidade ou a qualquer
outra fase visando à produção de medicamentos.
Foi secretária de
Desenvolvimento Econômico da cidade de Niterói e
secretária de Cultura da cidade do Rio de Janeiro.[quando?]
Fonte: Wikipédia a Enciclopédia livre
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