Cachoeira é um município, no estado da Bahia, no Brasil. Situa-se às margens do Rio Paraguaçu. Está distante cerca de 120 km
da capital do estado, Salvador. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, no ano de 2013 sua população era
estimada em 34 244 habitantes. Sua área é de 395 quilômetros quadrados.
Cachoeira é uma das cidades baianas que mais preservaram a sua identidade
cultural e histórica com o passar dos anos, o que a faz um dos principais
roteiros turísticos históricos do estado. Além disto, a imponência do seu
casario barroco, das suas igrejas e museus, levou a
cidade a alcançar o status de "Cidade Monumento
Nacional" e "Cidade Heroica" (pela participação
decisiva nas
lutas pela independência do Brasil[7]) a partir do Decreto 68 045, de 13
de Janeiro de 1971, assinado pelo presidente Emílio Garrastazu Médici.
O apogeu da cidade foi durante os
séculos XVIII e XIX, quando seu porto era utilizado para escoamento de grande
parte da produção agrícola do Recôncavo Baiano, principalmente açúcar e fumo, produtos até hoje produzidos no
município, em virtude do clima e solo propícios da região. No início do século
XX, porém, a economia da cidade entrou em declínio, somente se recuperando no
final do século, quando novas empresas se instalaram na região.
A significativa presença de africanos e afro-descendentes em interação com europeus de variadas nacionalidades em Cachoeira durante o período escravista é um dos fatores que originou a riqueza e diversidade da cultura popular em Cachoeira. Essa interação encontra-se presente no sincretismo religioso, com forte presença da cultura afro-brasileira e das manifestações do catolicismo. A cidade, hoje, é um baluarte cultural dentro da Bahia, o que se demonstra pelos seus inúmeros museus e movimentos populares.
HISTÓRIA
A fundação do povoado é atribuída ao célebre náufrago português Diogo Álvares Correia, o Caramuru.[9] Foi a iniciativa de duas famílias portuguesas, os Dias Adorno e os Rodrigues Martins, que possibilitou sua elevação a Freguesia de Nossa Senhora do Rosário em 1674. Devido à sua localização estratégica, um entroncamento de importantes rotas que se dirigiam ao sertão, ao Recôncavo, às Minas Gerais ou a Salvador, então capital da colônia, logo passou a se enriquecer e, em 1698, tornou-se a Vila de Nossa Senhora do Rosário do Porto da Cachoeira do Paraguaçu - o nome se dá por se situar próxima às quedas d'água presentes na cabeceira do Rio Paraguaçu.
O desenvolvimento do cultivo de cana-de-açúcar, da mineração de ouro no Rio das Contas e a intensificação do tráfico pelas estradas reais e da navegação do Rio Paraguaçu colaboraram para o rápido desenvolvimento econômico da região a partir do século XVIII. Já em inícios de 1800, a sociedade cachoeirana detinha grande influência política e participa ativamente das guerras pela Independência da Bahia,
em 1821, constituindo a Junta de Defesa.[10]
A vila foi elevada à categoria de cidade por decreto imperial de 13 de março de 1837
(Lei Provincial 44).
Cachoeira é considerada monumento nacional pelo Instituto do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional.
Filhos Ilustres
·
Ana Néri - enfermeira, chamada de
"mãe dos brasileiros", por sua nobre atuação na Guerra do Paraguai.
·
Dona Dalva Damiana de Freitas - operária charuteira, compositora, líder do Grupo de Samba de Roda Suerdieck e integrante da Irmandade da Boa Morte.
Clima
· Ana Néri - enfermeira, chamada de "mãe dos brasileiros", por sua nobre atuação na Guerra do Paraguai.
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