Clara participou dos combates contra os holandeses em Recife e Olinda e na vila de Porto Calvo no Estado de Alagoas. Para isso, recrutou e treinou mulheres índias e não índias, formando e liderando um grupo de grandes guerreiras que a acompanhou em todas as lutas.
*Por Ilza Kozik
Teria
nascido na primeira metade do século XVII no seio da nação Potiguar que
habitava a margem esquerda do rio Potengi,
provavelmente na Aldeia Velha nos
arredores da cidade de Natal, na Capitania
do Rio Grande (hoje estado do Rio
Grande do Norte). Foi catequizada por
padres jesuítas e batizada com o
nome de Clara. Casou-se com o índio Poti, catequizado como Felipe Camarão (camarão
= poti na língua tribal) e adotou o nome de Clara Camarão.
Os
registros sobre sua biografia revelam uma mulher que foi precursora da divisão
do trabalho por deixar de lado o trabalho doméstico para se dedicar a uma
atividade até então, considerada masculina, como a de aprender técnicas de
guerra e manejo de armas. Tinha habilidade com o arco e a flecha, a lança e o
tacape. Podia não saber, mas como outras guerreiras de sua época, iniciava o
movimento feminista.
Seu
marido Felipe Camarão, aliou-se às tropas luso-brasileiras para defender os
domínios do rei e consequentemente de seu povo. Clara participou dos combates
contra os holandeses em Recife e Olinda e na vila de Porto Calvo no Estado de
Alagoas. Para isso, recrutou e treinou mulheres índias e não índias, formando e
liderando um grupo de grandes guerreiras que a acompanhou em todas as lutas.
Corria o ano de 1637.Em
1646 combateu com o grupo de mulheres que ficaram conhecidas como as Heroínas
de Tejucupapo, uma pequena aldeia da zona da mata pernambucana, que foi palco
de uma das batalhas ocorridas contra a dominação holandesa.
Em
1648 Clara e o marido participaram da Batalha de Guararapes, o que decidiu a
vitória contra o domínio holandês. Felipe Camarão foi ferido e morto em combate.
Foi a última guerrilha de Clara camarão. Após a morte do marido e a expulsão
definitiva dos holandeses, ela teria voltado para a aldeia Potiguar. Morreu no
anonimato, não havendo registros sobre data e local de sua morte.
Em 27 de março de 2017, o nome de Clara Camarão foi
inscrito no Livro dos Heróis da Pátria, que se encontra no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo
Neves, em Brasília, Lei Nº 13.422/2017.
A Refinaria Potiguar Clara Camarão homenageia o seu nome. É a primeira refinaria do Brasil a ser batizada com um nome de mulher.
(Wikipédia)
(*) Ilza Kozik
Pedagoga
e Especialista em Ecologia
Seu
marido Felipe Camarão, aliou-se às tropas luso-brasileiras para defender os
domínios do rei e consequentemente de seu povo. Clara participou dos combates
contra os holandeses em Recife e Olinda e na vila de Porto Calvo no Estado de
Alagoas. Para isso, recrutou e treinou mulheres índias e não índias, formando e
liderando um grupo de grandes guerreiras que a acompanhou em todas as lutas.
Corria o ano de 1637.Em
1646 combateu com o grupo de mulheres que ficaram conhecidas como as Heroínas
de Tejucupapo, uma pequena aldeia da zona da mata pernambucana, que foi palco
de uma das batalhas ocorridas contra a dominação holandesa.
Em
1648 Clara e o marido participaram da Batalha de Guararapes, o que decidiu a
vitória contra o domínio holandês. Felipe Camarão foi ferido e morto em combate.
Foi a última guerrilha de Clara camarão. Após a morte do marido e a expulsão
definitiva dos holandeses, ela teria voltado para a aldeia Potiguar. Morreu no
anonimato, não havendo registros sobre data e local de sua morte.
(*) Ilza Kozik

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