quinta-feira, 20 de julho de 2017

Aínda no ventre materno, Claudinha foi a inspiradora do “projeto Gestante”.

Foto de Clau Nascimento.

O “projeto Gestante” foi idealizado para acompanhar e beneficiar as mulheres  da comunidade no período de gestação para que os bebês nascessem saudáveis e recebessem cuidados de  médicos-pediatras nos postos de saúde da região nos primeiros anos de vida.









Comprovando a afirmação de que muitos recursos são devolvidos aos cofres públicos  por falta de  bons projetos, foi o que ocorreu na década de 80 na capital do Estado de São Paulo, onde na ocasião  eu era presidente da Associação Central do Moradores do Heliópolis, uma comunidade com grande densidade populacional e de  famílias carentes  situada  nos arredores do histórico e aristocrático bairro do Ipiranga, na zona Oeste, da capital paulistana, ao ser informado de que uma vultuosa quantia de recursos seriam devolvidos à Prefeitura  de São Paulo, pela Fabes (fundação de Apoio ao Bem estar Social) do Ipiranga, por falta de projetos r
etornei imediatamente á comunidade  e em caráter de urgência  reuni a diretoria da Associação e fomos até a Fabes e com o apoio da Assistente Social  Ana Nader e de outros técnicos daquele órgão, “Criamos” o “Projeto Gestantes”, inspirado na gravidez da companheira Norma Lucia do Nascimento, secretária da entidade, que se encontrava no sexto mês de gestação da nossa filha Claudinha.


OBJETIVOS ESPECÍFICO DO PROJETO:


O “projeto Gestante” foi idealizado para acompanhar e beneficiar as mulheres  da comunidade no período de gestação para que os bebês nascessem saudáveis e recebessem cuidados de  médicos-pediatras nos postos de saúde da região nos primeiros anos de vida.


PÚBLICO ALVO:


Mães gestantes e os seus bebês nos primeiros anos de vida;


METODOLOGIA  DO PROJETO:


O projeto  consistia em inscrever as gestantes da comunidade oferecendo-lhes  uma cesta básica mensal no valor de um salário mínimo, acompanhamento do pré-natal e o compromisso de freqüentar o curso de corte e costura, duas vezes na semana, na sede da Associação, para aprender a confeccionar um enxoval completo para o futuro bebê, que após o nascimento  recebia uma banheira, um enxoval completo e acompanhamento por um médico pediatra dos postos de saúde da região


DA COORDENAÇÃO E AVALIAÇÃO DO PROJETO;


O  Projeto ficou sob a coordenação  da diretora social da Associação, a senhora Jacira Maria Linhares e era monitorado no seu dia a dia  pelas  Assistentes sociais da Fabes que faziam avaliações semanais. E a equipe era  composta por costureiras, merendeiras e auxiliares de serviços gerais contratadas dentre as pessoas da própria comunidade.


Convém ressaltar que naquela época ainda não existia o SUS (Sistema único de Saúde) e que devido o sucesso e a grande repercussão do “Projeto Gestante”, outras Instituições e órgãos públicos do Brasil inteiro começaram a adotar o modelo.


Escrito por Cláudio Lima.


Fragmentos do Rascunho de livro –“Café com Claudinha”



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Um forte abraço.


Cláudio Lima.

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