Aínda no ventre materno, Claudinha foi a inspiradora do “projeto Gestante”.
O “projeto Gestante” foi idealizado para acompanhar e beneficiar as mulheres da comunidade no período de gestação para que os bebês nascessem saudáveis e recebessem cuidados de médicos-pediatras nos postos de saúde da região nos primeiros anos de vida.
Comprovando a afirmação de que muitos recursos são devolvidos
aos cofres públicos por falta de bons projetos, foi o que ocorreu na década de
80 na capital do Estado de São Paulo, onde na ocasião eu era presidente da Associação Central do
Moradores do Heliópolis, uma comunidade com grande densidade populacional e de famílias carentes situada nos arredores do histórico e aristocrático
bairro do Ipiranga, na zona Oeste, da capital paulistana, ao ser informado
de que uma vultuosa quantia de recursos seriam devolvidos à Prefeitura de São Paulo, pela Fabes (fundação de Apoio
ao Bem estar Social) do Ipiranga, por falta de projetos retornei imediatamente á comunidade e em caráter de
urgência reuni a diretoria da Associação
e fomos até a Fabes e com o apoio da Assistente Social Ana Nader e de outros técnicos daquele órgão, “Criamos”
o “Projeto Gestantes”, inspirado na gravidez da companheira Norma Lucia do
Nascimento, secretária da entidade, que se encontrava no sexto mês de gestação
da nossa filha Claudinha.
OBJETIVOS ESPECÍFICO DO PROJETO:
O “projeto Gestante” foi idealizado para acompanhar e beneficiar
as mulheres da comunidade no período de
gestação para que os bebês nascessem saudáveis e recebessem cuidados de médicos-pediatras nos postos de saúde da
região nos primeiros anos de vida.
PÚBLICO ALVO:
Mães gestantes e os seus bebês nos primeiros anos de vida;
METODOLOGIA DO PROJETO:
O projeto consistia em
inscrever as gestantes da comunidade oferecendo-lhes uma cesta básica mensal no valor de um salário
mínimo, acompanhamento do pré-natal e o compromisso de freqüentar o curso de
corte e costura, duas vezes na semana, na sede da Associação, para aprender a
confeccionar um enxoval completo para o futuro bebê, que após o nascimento recebia uma banheira, um enxoval completo e
acompanhamento por um médico pediatra dos postos de saúde da região
DA COORDENAÇÃO E AVALIAÇÃO DO PROJETO;
O Projeto ficou sob a
coordenação da diretora social da
Associação, a senhora Jacira Maria Linhares e era monitorado no seu dia a dia pelas
Assistentes sociais da Fabes que faziam avaliações semanais. E a equipe
era composta por costureiras,
merendeiras e auxiliares de serviços gerais contratadas dentre as pessoas da
própria comunidade.
Convém ressaltar que naquela época ainda não existia o SUS
(Sistema único de Saúde) e que devido o sucesso e a grande repercussão do
“Projeto Gestante”, outras Instituições e órgãos públicos do Brasil inteiro
começaram a adotar o modelo.
Escrito por Cláudio Lima.
Fragmentos do Rascunho de livro –“Café com Claudinha”
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Um forte abraço.
Cláudio Lima.
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