82 anos de emancipação da cidade do Paulista/PE e nada a comemorar.
Paulista a cidade pólo
do litoral norte de Pernambuco, com uma
população estimada de 310 mil habitantes e 14 kilometros de orla marítima
composta de belas e aprazíveis praias, está completando 82 anos de emancipação
política nesta segunda-feira, 04 de setembro.
Paulista que outrora era conhecida como a cidade dos eucaliptos
e exalava um aroma silvestre emanado da
extensa reserva da mata atlântica, a partir da década de 70, sofreu uma
brutal agressão ao seu meio ambiente com
a implantação do distrito industrial e a construção de conjuntos habitacionais
passando a ser conhecida como a cidade das chaminés e, recentemente, contando com a conveniência e a omissão dos
Vereadores da cidade, Paulista, está
sofrendo novo ataque ao seu meio ambiente pela especulação imobiliária que está
devastando grande extensão da sua reserva florestal para construção de
edifícios e apartamentos.

Apesar de ostentar belas praias e um clima saudável,
Paulista, não tem o que comemorar atualmente, neste aniversário de 82 anos.
A população da cidade está triste e decepcionada com os
políticos local e pela má qualidade dos serviços públicos e o não desenvolvimento da vocação turística pelo pouco investimento no
setor e a falta de uma política para a construção de hotéis, pousadas e
restaurantes e a recuperação de grande trecho das suas praias danificadas pela
erosão marinha.

Faltando dois anos para novas eleições municipais os
eleitores não têm nenhuma opção política para suceder o atual Prefeito por não haver nenhuma lideranças carismática que mereça a
confiança e que desperte esperanças à
população.
A cidade que anos atrás fora Administrada por um politiqueiro
forasteiro que implantou aqui a “República de Igarassu” importando milhares de
apaniguados políticos para exercer cargos comissionados e quase destruiu a
nossa cidadania, os nossos costumes, a nossa organização social e nossos
valores culturais, sofre a ameaça de ser administrada novamente por algum
aventureiro por falta de
opções local que tenha demonstrado competência e compromisso com o desenvolvimento da cidade
e não apenas mais um para “mamar” nas
tetas dos cofres publico.
Escrito por Cláudio Lima
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