Nos últimos
meses, o mundo tem acompanhado uma chamada “Trade War” entre os Estados Unidos
e a Huawei, empresa de tecnologia chinesa, líder mundial em equipamentos de
telecomunicações.
A empresa sofreu um boicote do governo
norte-americano entrando na lista negra de empresas do estado sob a suspeita de
atividades contrárias à segurança nacional. Em contrapartida, o governo chinês
anunciou que criaria uma lista de empresas estrangeiras não confiáveis.
A
expectativa do mercado é que encontros entre o presidente dos EUA, Donald
Trump, e o presidente chinês, Xi Jinping, resultem em um acordo que acalme os
ânimos, favorecendo ambas as partes, já que o boicote do governo americano
afeta, também, empresas como a Apple, que utiliza diversos componentes chineses
além da montagem de produtos no país. “Caso não seja possível um acordo entre
os estados, Donald Trump prometeu aumentar as tarifas em 25% para produtos
importados da China. O que afeta diretamente inúmeras empresas americanas e as
relações internacionais de outros países, como o Brasil”, detalha Ricardo
Zanlorenzi, CEO da Nexcore Tecnologia, empresa brasileira especializada em
soluções de comunicação empresarial e Contact Center.
Material
completo para divulgação em anexo.
Desde já
agradeço a atenção.
“Guerra tecnológica” entre EUA e China deixa
empresas brasileiras de tecnologia atentas ao mercado
Com grande
entrada no Brasil, as empresas estrangeiras são responsáveis por fornecer
ferramentas e regular o “ânimo” do segmento no pai
CURITIBA,
02/07/2019 - Nos últimos meses, o mundo tem acompanhado uma chamada “Trade War”
entre os Estados Unidos e a Huawei, empresa de tecnologia chinesa, líder
mundial em equipamentos de telecomunicações. A empresa sofreu um boicote do
governo norte-americano entrando na lista negra de empresas do estado sob a
suspeita de atividades contrárias à segurança nacional. Em contrapartida, o
governo chinês anunciou que criaria uma lista de empresas estrangeiras não
confiáveis.
A
expectativa do mercado é que encontros entre o presidente dos EUA, Donald
Trump, e o presidente chinês, Xi Jinping, resultem em um acordo que acalme os
ânimos, favorecendo ambas as partes, já que o boicote do governo americano
afeta, também, empresas como a Apple, que utiliza diversos componentes chineses
além da montagem de produtos no país. “Caso não seja possível um acordo entre
os estados, Donald Trump prometeu aumentar as tarifas em 25% para produtos
importados da China. O que afeta diretamente inúmeras empresas americanas e as
relações internacionais de outros países, como o Brasil”, detalha Ricardo
Zanlorenzi, CEO da Nexcore Tecnologia, empresa brasileira especializada em
soluções de comunicação empresarial e Contact Center.
Em meio a
tantos conflitos, a empresa Huawei não recuou nas negociações com os demais
países e reitera que o veto não afetará o desenvolvimento da sua tecnologia 5g
e que já fecharam 50 contratos comerciais pelo mundo. Diante deste cenário, no
Brasil a empresa chinesa segue ganhando mercado e apresentando novidades
tecnológicas. No último dia 26 de junho, por exemplo, a empresa chinesa
realizou uma demonstração de sua tecnologia 5g na Universidade Federal de Santa
Catarina, em Florianópolis (SC). “Na contramão das punições que recebeu, a
Huawei não parou e continuou em busca de território internacional, demonstrando
muita força no mercado”, comenta Zanlorenzi.
Mesmo sem
aparecer tanto no Brasil, já que não vende smartphones no país, um segmento em
que é a segunda maior do mundo, a Huawei é fundamental para o mercado, pois
fornece equipamentos para empresas como Vivo, Tim, Claro e Oi. Segundo a Anatel
(Agência Nacional de Telecomunicações), das mais de 86 mil estações rádio base
(ERBs) em operação no Brasil, cerca de 70 mil foram fabricados pela Huawei, que
atua há 20 anos em solo brasileiro. Ou seja, 81% das antenas de celular no
Brasil têm a mão dos chineses.
Para o
especialista, analisando todos os números do mercado, neste momento o Brasil
precisa se manter neutro na “guerra tecnológica” entre Estados Unidos e China,
pois o país depende muito financeiramente e das tecnologias desenvolvidas por
empresas dos dois países.
“O momento é
de muita cautela para todos os envolvidos. As empresas chinesas, entre elas a
Huawei, e norte-americanas exercem grande influência no mercado da tecnologia
em todo o mundo, e no Brasil não é diferente.
Por causa
dessa dependência, seria uma grande loucura comprarmos uma briga com qualquer
um dos lados”, completa Ricardo.
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