Desde 2017, o Instituto Doar seleciona
as entidades e analisa quase 50 critérios em parceria com a Fundação Getúlio
Vargas e a Ambev
Os estados do Nordeste concentram 13 Organizações Não Governamentais
(ONGs) que concorrem ao prêmio de melhor ONG do Brasil, promovido pelo
Instituto Doar, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas e apoio da Cervejaria
Ambev. O número de entidades da região, entre as “100 Melhores ONGs”, cresceu
entre 2018 e 2019, passando de dez para 13 organizações. Os nomes só serão
conhecidos no dia 18 deste mês, durante evento, em São Paulo.
Neste ano, aumentou em 12% a quantidade de ONGs brasileiras inscritas na
premiação, segundo levantamento divulgado pelo Instituto. Em 2018, 675
Organizações Não Governamentais se submeteram à avaliação feita por
pesquisadores da FGV, integrantes da Sociedade Civil e pelo Instituto Doar. Já
este ano, a quantidade passou para 757.
“Nosso objetivo é engajar mais pessoas e fortalecer a cultura da doação,
reforçando a confiabilidade de cada organização. Quando apontamos, por meio do
prêmio, quais entidades têm se destacado na gestão de recursos, estamos
certificando que é seguro doar e incentivando outras entidades a seguirem
modelos transparentes de gestão”, comenta Marcelo Estraviz, presidente do
Instituto Doar.
Esta é a primeira vez, desde que o prêmio foi criado, em 2017, que ONGs
de todos os estados brasileiros participaram da seleção. Segundo o Instituto
Doar, houve um aumento no número ONGs inscritas ligadas a Assistência Social,
Saúde e Educação. Entre as 100 melhores ONGs, Assistência Social é a causa mais
bem representada, com 27 entidades. Saúde tem 20, Educação com 15, Criança e
Adolescente aparece com 13, Desenvolvimento Local 13, Meio Ambiente 4, Direitos
Humanos 4, Esporte 1, Cultura 2 e Outros 1.
Critérios
O “Prêmio 100 Melhores ONGs” avalia entidades inscritas e ranqueia
aquelas que melhor atendem critérios de avaliação, como a estrutura
administrativa e financeira, se a entidade possui conselhos de gestão, se faz
auditorias independentes, se há plano de captação de recursos, além da
prestação de contas e da transparência na gestão de recursos.
“A ONG que tem uma missão estabelecida, com causa e estratégia claras,
apoiada por pessoas, comunidades e organizações que acreditam nessa causa, e
com práticas de gestão sistematizadas e transparentes, tendo múltiplas fontes
de sustentabilidade e legitimidade organizacional, certamente terá chances de
aparecer entre as 100 melhores”, resume o organizador.
Etapas e entrega do prêmio
A escolha das 100 “Melhores ONGs” começou em abril. Pela primeira vez,
entidades de todos os Estados brasileiros participaram da seletiva. Após a
primeira etapa, 400 organizações foram para a segunda fase, na qual
pesquisadores analisaram documentos. Esta etapa garantiu a presença de
200 ONGs na fase final, em outubro, quando foram avaliadas pelos jurados. A
seleção incluiu uma reunião da comissão organizadora, envolvendo pesquisadores
da FGV, Sociedade civil e integrantes do Instituto Doar.
Durante a premiação será anunciada qual a melhor ONG do Brasil. Também
há premiação para organizações que se destacaram por regiões e por categoria.
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Carlos Henrique Correia
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