PAULISTA: A "HERANÇA MALDITA" DEIXADA POR YVES RIBEIRO, OBRIGA JÚNIOR MATUTO PARALIZAR OBRAS.

ATRAVÉS DE ENTREVISTA  VEICULADA PELO JORNAL “FÔLHA DE PERNAMBUCO”, O PREFEITO  JÚNIOR MATUTO, (PSB), DA CIDADE DO PAULISTA, LITORAL NORTE DE PERNAMBUCO, CONFIRMOU A INFORMAÇÃO QUE JÁ HAVÍAMOS PUBLICADO NESTE BLOG, DE QUE O SEU ANTECESSOR  YVES RIBEIRO DE ALBUQUERQUE (PSB), TERIA DEIXADO UMA “HERANÇA MALDITA”  QUE O OBRIGOU A ANUNCIAR A PARALIZAÇÃO DE VÁRIAS OBRAS POR CONTA DE PENDENCIAS DE PAGAMENTOS DE CONTRAPARTIDAS E REAJUSTES DE CONVÊNIOS FIRMADOS PELO EX-PREFEITO YVES RIBEIRO. A SUSPENSÃO  FOI INCIADA DESDE O DIA 28  DE FEVEREIRO E O ROMBO DA DÍVIDA GIRA EM TORNO DE 28 MILHÕES DE REAIS FORA AS DÍVIDAS TRABALHISTAS. COMO NOTICIAMOS NESTE BLOG, VÁRIAS OBRAS QUE JÁ ESTAVAM PARALIZADAS, DENTRE ELAS AS OBRAS DE REURBANIZAÇÃO DA ORLA, A CONSTRUÇÃO DE CASAS POPULARES, REVESTIMENTO DE CANAIS, CONTENÇÃO DE ENOCOSTAS E OUTRAS. A MAIORIA DAS OBRAS FORAM FINANCIADAS PELO GOVERNO FEDERAL ATRAVÉS DO PROGRAMA DE ACELERAÇÃO  DO CRESCIMENTO (PAC). JÚNIOR MATUTO REVELOU TAMBEM QUE A PREFEITURA NÃO DISPÕE DESSA VERBA PARA CUMPRIR COM AS OBRIGAÇÕES LEGAIS EXIGIDAS PELOS CONVÊNIOS. AFIRMOU AINDA O PREFEITRO QUE “ PARA SE TER UMA IDÉIA , NO CASO DA OBRA DE RECUPERAÇÃO DO CALÇADÃO NO TRECHO DA AVENIDA BEIRA-MAR,  NO JANGA, NEN SIQUER LOCALIZAMOS NOS ARQUIVOS DA PREFEITURA O DECRETO DE EMERGÊNCIA NECESSÁRIO. A  OBRA TAMBEM NÃO TEVE A LICENÇA AMBIENTAL EXPEDIDA PELA AGENCIA ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE (CPRH) E A  SUPERINTENDENCIA DO PATRIMONIO DA UNIÃO (SPU) NÃO AUTORIZOU O INICIO DOS TRABALHOS. ATÉ MESMO O PROJETO EXECUTIVO NÃO EXISTE”

NFELIZMENTE, OS VEREADORES DO MUNICIPIO DO PAULISTA, NÃO CUMPREM COM AS SUAS PRERROGATIVAS CONSTITUCIONAIS DE FISCALIZAR OS ATOS DO PODER EXECUTIVO E  AS ENTIDADES, OS MOVIMENTOS SOCIAIS E OS  CIDADÃOS NÃO SE MOBILIZAM PARA OBRIGAR  OS VEREADORES A  CUMPRIREM COM OS SEUS DEVERES. A ADMINISTRAÇÃO ANTERIOR  RECEBEU VÁRIOS REPASSES DOS GOVERNOS FEDERAL E ESTADUAL E OS MUNÍCIPES DE PAULISTA, NÃO SABEM EXATAMENTE O TOTAL DESSES REPASSES RECEBIDOS E COMO ESSA VERBA FOI APLICADA. CABE AOS VEREADORES DO PAULISTA, COM A MÁXIMA URGENCIA INSTALAREM UMA CPI PARA INVESTIGAR AS OBRAS PARALIZADAS, O MONTANTE DOS REPASSES RECEBIDOS E  COMO FORAM APLICADOS. CASO OS VERADORES NÃO TOMEM ESSA PROVIDENCIA, CABE À SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA, PROCURAR O MINISTÉRIO PÚBLICO PARA FAZER ESSA INVESTIGAÇÃO.