TURISMO: CONHEÇA A CIDADE DE MESQUITA (RIO DE JANEIRO)
História
Há cerca de 500 anos, a região de Mesquita era habitada pelos índios jacutingas, apelido
este dado aos índios locais pelos colonizadores portugueses. Acredita-se que o
nome possivelmente surgiu porque os índios locais se enfeitavam com penas de jacutinga,
um tipo de ave parecida com a galinha e muito comum na região naquela época.
A decadência dos jacutingas começou quando passaram a participar, junto com
outras nações indígenas, de um movimento chamado Confederação dos Tamoios. O
motivo deste movimento foi a revolta dos silvícolas diante da ação violenta dos
portugueses, provocando mortes e escravidão.
Na língua tupi, tamuya
significa "o avô, o mais velho, o mais antigo". Por isso, essa
confederação de chefes chamou-se "Confederação dos Tamuya", que os
portugueses transformaram em "Confederação dos Tamoios".
A guerra entre índios e portugueses, seguida de doenças contraídas pelo
contato com o branco, dizimou centenas de índios, que lutaram para resistir à
escravidão. O bairro de Jacutinga é o único em toda a Baixada Fluminense que ainda
preserva a memória dos indígenas.
Fazendo uma viagem de volta ao tempo, descobriremos que as terras já foram
verdes, laranjas. Verde dos canaviais, depois a cor que
passou a predominar foi a dos laranjais. Por volta de 1700, um engenho
já funcionava na descida da Serra da Cachoeira, produzindo açúcar
e aguardente
com mão de obra escrava.
Edson Passos
O engenho era situado onde hoje existe o Parque Municipal e seu proprietário
era o capitão Manoel Correa Vasques. As terras de Cachoeira passaram por vários
donos, até que foram parar nas mãos de Jerônimo José de Mesquita, o
primeiro Barão de Mesquita e, mais tarde,
nas mãos de seu herdeiro, Jerônimo Roberto de Mesquita,
que viria a ser o segundo Barão de Mesquita.
Em 1884, quando a Estrada de Ferro
chegou às terras, a parada de trem passou a se chamar "Barão de
Mesquita". Nessa época, as fazendas começaram a não dar mais lucros,
principalmente por conta do abolicionismo,
e a Fazenda da Cachoeira foi vendida e transformada em chácaras de plantio de
laranjas. No início do século XX, surgiram as olarias,
atraídas pela qualidade do barro e por áreas alagadas da região.
Durante muitos anos, a paisagem de Mesquita foi formada por laranjais,
olarias e poucas residências. Por volta de 1940, a população atingia cerca de 9
109 habitantes, mas a decadência na produção de laranjas provocou a venda das
chácaras e começaram a surgir os primeiros loteamentos, entre o pé da serra e a
ferrovia.
Pouco a pouco, as olarias também deram lugar aos loteamentos e, em 1950, a
população havia triplicado para 28 835 habitantes.
No final da década de 1940 e início dos anos 1950, começaram a se
estabelecer, em Mesquita, fábricas que ajudaram a impulsionar a economia da
região: a Brasferro, metalúrgica de grande porte; a Ibt, também metalúrgica e a
Pumar, indústria de sombrinhas. Começava o período
de industrialização, que iria empregar centenas de moradores mesquitenses.
Em 1999, após uma batalha judicial que envolveu o Comitê Pró-Emancipação, a
Câmara de Vereadores e a Prefeitura de Nova
Iguaçu, o Tribunal Regional
Eleitoral do Rio de Janeiro e o Supremo Tribunal Federal, este
último decidiu pela emancipação de Mesquita do município de Nova Iguaçu.
Em 15 de setembro de 1999, foi votado o Projeto de Lei da Emancipação e, em
25 de setembro de 1999, o então governador do estado Anthony
Garotinho sancionou a Lei estadual nº 3.253, que criou o município
de Mesquita.
As primeiras eleições da cidade ocorreram em 2000, saindo-se vitorioso José Montes Paixão. O
município foi instalado em 1º de janeiro de 2001.
Geografia
O Parque
Municipal de Nova Iguaçu que envolve o Município de Mesquita é o
primeiro geoparque
do Rio
de Janeiro e, nele, está localizada a nascente do Rio Dona Eugênia. Este parque
possui uma cratera vulcânica e tipos
rochas formadas por ação de chuvas e vento e atividade vulcânicas, além de
remanescentes da Mata Atlântica. O Maciço
do Mendanha domina a paisagem do município. Mesquita também possui
muitas cachoeiras e matas.
Infelizmente nos últimos anos o município sofreu com o desmatamento, o que
influência na Temperatura da Região especialmente no Verão.
Clima
Mesquita possui um clima muito quente durante o Verão, onde as temperaturas
alcançam em média 41º Graus.Neste período as Chuvas de Verão se intensificam na
parte da tarde adentrado a noite. O município por sua vez também possui um
clima de frescor a frio durante o Inverno, onde as temperaturas variam em média
de 11° Graus a 19º Graus. O Bairro Chatuba recebe as menores temperaturas pela
sua posição próximo a Serra do Mendanha, Em 2013 foi registrado com uma
temperatura de 8º Graus. A Mata Atlântica influencia na queda da temperatura e
na formação de Nevoeiro. O Monte Horebe localizado no mesmo bairro já registrou
temperaturas em torno de 4º Graus em noites de Inverno mais intensas.
Transporte
Os principais acessos rodoviários de Mesquita são: a Via
Light, que corta o bairros de Jacutinga e Rocha Sobrinho. sendo a
principal ligação para a cidade do Rio de Janeiro junto
com a Rodovia
Presidente Dutra. O Município possui linhas de ônibus municipais e é
servido de linhas intermunicipais. Mesquita também possui Transporte
Alternativo feito por Vans e Kombis.
Ferroviário
Mesquita é cortada pela ferrovia do Ramal Japeri, que conecta a Central do Brasil, sendo
servida por três estações:
Cultura
Carnaval
O carnaval
de Mesquita, já foi considerado o melhor da Baixada Fluminense, é
organizado principalmente na região do centro, mais precisamente no entorno da Praça
Elizabeth Paixão. O município também possui vários blocos
populares e de enredo, como Tradição Barreirense
e Colibri de Mesquita, além
disso recentemente foi criada a escola
de samba Chatuba de Mesquita, cujas
cores são o verde
e o branco,
em homenagem às cores oficiais da cidade.
Esportes
O Louzadão, casa do Mesquita Futebol Clube.
O principal esporte praticado em Mesquita é o futebol.
Os principais clubes de futebol da cidade são o Mesquita Futebol Clube e a Associação Atlética Volantes,
que disputam o Campeonato Carioca.
O município também abriga dois estádios:
o Estádio Niélsen Louzada e o Estádio Giulite Coutinho, este
último também conhecido como Estádio de Edson Passos, mas que ficaria no
bairro Cosmorama e não em Edson Passos, discussão corrente entre os habitantes
e torcedores sobre o nome da localidade onde fica situado o estádio do America Football Club.
Fonte: wikipedia a enciclopedia livre
Fotos: Arquivo Google
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