Vagando à beira do asfalto, perdido
Sentindo
o peso da coluna e o ranger dos ossos
Carrega
um coração pesado...de mágoas
E
muitas dores pelo corpo
Deselegante,
triste, só.
As
agruras da vida fizeram dele um trapo de rei?
Lembra
da savana onde nasceu e reinou até cair numa jaula
Savana
agora distante
Do outro lado do mar
Sabe
que com ela pode apenas sonhar
Qualquer
ruído lhe leva de volta ao circo
Aplausos!
Viva o rei!
Sua coluna
velha e torta dói.
Suas
patas sem unhas estão feridas
Sente
as presas quebradas
Rosna
de fome, sede e se põe nervoso
E à
beira do asfalto ficará até ser socorrido ... ou morto


Nenhum comentário:
Postar um comentário