Em 22 de Julho é celebrado o Dia Mundial do Cérebro,
em que profissionais de todo o mundo se envolvem em atividades para a promoção
de soluções de doenças cerebrais.
Em 2019, a Federação Mundial de Neurologia se
uniu à Sociedade Internacional de Cefaleias, mobilizando-se em intensa
divulgação em torno da enxaqueca, considerada uma das doenças mais comuns e
impactantes na qualidade de vida da população.
Com o tema "A verdade
dolorosa sobre a enxaqueca”, a campanha está envolvendo mais de 120
organizações em todo o mundo, com embasamentos que ajudem a acabar com o
estigma e aumentar a conscientização sobre a enxaqueca no meio médico e também
entre o público leigo.
Em diversos países webinars
e vídeos educativos estão sendo produzidos e divulgados, e a população está
sendo convocada a compartilhar suas experiências relacionadas à enxaqueca pelas
mídias sociais, somando para a conscientização sobre suas consequências sociais.
“Apesar do grande impacto
na população, a enxaqueca não é totalmente recohecida em seus mecanismos de
ação, sendo frequentemente subdiagnosticada e subtratada, especialmente nos
paises menos desenvolvidos”, relata o neurologista, presidente da Sociedade
Brasileira de Cefaleia, Dr. Elder Sarmento.
Enxaqueca é mais do que
apenas uma dor de cabeça
Afetando cerca de uma a
cada sete pessoas no mundo, a enxaqueca é caracterizada por dor de cabeça
grave, com comprometimento cognitivo, náusea, vômito, tontura, vertigem, com
sensibilidade à luz, ao som e ao toque.
Quando a enxaqueca é
crônica, ou seja, quando acomete o indivíduo com dores de cabeça por ao menos
15 dias ou mais ao mês durante 3 meses (não necessariamente seguidos) ao longo
de 1 ano, sendo que pelo menos 8 dias caracterizem um quadro típico de
enxaqueca.¹, ela debilita e compromete a vida pessoal, profissional, familiar e
social dos pacientes.
“Apesar de ainda não ter
cura, a doença pode ser tratada para atenuar seus sintomas e diminuir os
episódios de crises por meio de abordagem multidisciplinar que favorece uma
melhora na qualidade de vida dos pacientes. Para tanto, é importante que o
indivíduo seja integrado a um plano de tratamento preventivo e para controle
das crises, somados à mudanças de hábitos de vida que envolvem alimentação,
atividades físicas e controle do stress e ansiedade”, explica o neurologista do
Hospital Albert Einstein, Dr. Mario Peres.
“Campanhas como essa são
essencias para ampliarmos o conhecimento sobre o sofrimento causado pela
enxaqueca e sobre o impacto causado pela mesma e assim elevarmos o nivel de
atendimento para as pessoas que sofrem com este transtorno em todo o mundo,
para que possam ter uma qualidade de vida melhor”, destaca Dr. Elder Sarmento.
“A medicina evolui a cada
ano com terapias cada vez mais inovadoras, mas que precisam ter seu
conhecimento ampliado no meio profissional e mais acessível aos pacientes de
forma geral”, conclui Dr. Mario Peres.
¹CLASSIFICAÇÃO
INTERNACIONAL DE CEFALEIAS – TERCEIRA
EDIÇÃO (ICHD-3 beta) – Tradução
portuguesa 2014. [acesso 2015 jul 13].
Disponível em:
http://www.ihs-headache.org/binary_data/2086_ichd-3-beta-versao-pt-portuguese.pdf
Informações para a
imprensa:
Baruco Comunicação
Estratégica | (11) 3539-9901

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