Relatório “Crueldade
à Venda” aponta que mais de 37 milhões de aves são criadas em cativeiros no
Brasil, incluindo mais de três milhões de passarinhos em gaiolas em cerca de
400 mil criadores amadores legalizados. Os dados compõem a campanha “Animal
silvestre não é pet”.
São Paulo, julho de
2019 - O comércio de animais silvestres como bichos de estimação, seja
este ilegal ou não, é uma prática cruel que gera inúmeros sofrimentos a
espécies nativas do Brasil.
Além disso, é um incentivo ao tráfico de
animais, que representa uma das maiores ameaças para a fauna no mundo.
As conclusões são do relatório Crueldade à
Venda, apresentado pela Proteção Animal Mundial, organização não-governamental
que atua em prol do bem-estar animal. De acordo com a pesquisa, atualmente,
mais de 37 milhões de aves são criadas em domicílios brasileiros e mais de três
milhões de pássaros vivem em gaiolas em mais de 400 mil criadores amadores
legalizados.
O relatório é parte da campanha “Animal
silvestre não é pet”, lançada pela Proteção Animal Mundial para conscientizar a
população sobre a importância de conservar os animais silvestres em seu habitat
natural.
“Mesmo tendo todo cuidado, carinho
e atenção, é impossível satisfazer as necessidades de bem-estar desses animais
e permitir a expressão de seus comportamentos naturais quando mantidos como
pets”, afirma Vieto, explicando que o objetivo da campanha “Animal silvestre
não é pet” é esclarecer essa questão para possíveis compradores de animais
silvestres
“Para aquelas pessoas que já possuem um
bicho de estimação silvestre legalizado em casa, a orientação é para que não o
solte ou abandone este animal, e que procure assistência veterinária
especializada para tentar oferecer os melhores cuidados possíveis”, diz o
veterinário.
Segundo os dados da pesquisa, no Brasil
os animais silvestres mantidos como pets mais comuns são as aves,
principalmente passarinhos e aves canoras, seguido por psitacídeos, como
araras, papagaios e periquitos.
A pesquisa também revelou que 46% dos
brasileiros compram animais silvestres de maneira impulsiva, o que demonstra
uma decisão baseada em falsa expectativa e que pode comprometer o bem-estar da
espécie e gerar sofrimento.
A maioria dos compradores (39%) revela
que família, amigos e pessoas próximas são a maior influência para a compra de
animal silvestre, mas as mídias sociais também exercem uma grande influência no
comportamento dos compradores.
Os conteúdos disponíveis no Youtube, por
exemplo, são o terceiro maior responsável por esse incentivo no Brasil (23%).
“Trata-se de uma indústria, que além de
perpetuar uma prática cruel, estimula o tráfico de animais silvestres.
Sobre a Proteção Animal Mundial
A
Proteção Animal Mundial (World Animal Protection) é uma organização
internacional focada no bem-estar animal, sem fins lucrativos e em operação há
mais de 50 anos. A ONG trabalha no mundo inteiro com um único objetivo:
proteger e salvar animais silvestres, pondo fim ao sofrimento desnecessário,
além de mantê-los no lugar do qual pertencem; o seu habitat natural.
Informações para a
Imprensa
In Press Porter
Novelli Assessoria de Comunicação
Tel.: (11) 3330-3847

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